domingo, 10 de janeiro de 2016

O ESTRANHO


Aquele não seria um encontro qualquer, quatro ou cinco mensagens trocadas numa rede social e decidi conhecer aquele homem que me fez despertar uma vontade que até hoje não conhecia em mim.
              Marcamos para o dia seguinte, logo depois do meu serviço. Pegaria o metrô e desceria na estação da Cinelândia, onde ele prometeu estar me esperando. Não acreditei que teria essa coragem, não conhecia ele, não tinha visto nem uma foto, nada que eu pudesse desejar tanto aquilo. Apenas palavras e sua atitude. Tínhamos combinado assim mesmo, um encontro no escuro. No fundo estava com medo de ele não ir também, afinal, ele também não tinha recebido nada de mim.
                No dia mandei uma foto do vestido que estaria usando, só para ele me reconhecer. Uma ligação no meio do dia, e as nossas vozes se descobriram. Um Oi misterioso e um tchau já excitado, anunciaram o que estava por vir. A ansiedade fez as horas demorarem a passar. E louca para conhecer aquele que mexeu comigo. Mas apesar de querer conhece-lo eu me programei para ficar apenas uma hora com ele, meu filho estava com minha mãe e disse a ela que não poderia demorar.
                Cheguei na Cinelândia e o nervosismo tomou conta de mim, não sabia para onde olhar e nem quem procurar. Ele se aproximou e me disse Oi, me olhou de um jeito que parecia me devorar e não demorei nem 5 segundos para entregar a minha boca aquele desconhecido. E QUE beijo, sua mão na minha nuca puxando minha boca contra a sua e a língua dele explorando o céu da minha. Um beijo com ardor, com tesão. Me derreti toda.
                Sentamos no bar da esquina e pedimos um Chopp, mas via no seu olhar e sentia no seu corpo que ele não queria estar ali. Seu corpo transmitia tanto tesão, tanta vontade que me arrepiava inteira. Os beijos cada vez mais quentes e uma conversa bem informal, para tentarmos nos conhecer pelo menos um pouquinho. Suas mãos descobrindo minha pele arrepiada e cheguei a tremer quando seus dedos pousaram nas minhas coxas.
                Meu tesão aumentava e ele sentia isso e começou a subir a mão chegando próximo a minha virilha. Não acreditava naquilo, num bar na rua, com uma cara que tinha conhecido a 10 minutos. Seus dedos tocaram minha calcinha e perdi a noção de mim quando ele disse que estava com o pau duro por sentir minha buceta quente. E estava quente mesmo, pegando fogo, sentia molhar a minha calcinha de tanto tesão, a situação me deixava louca.
                Um primeiro convite para sairmos dali e meu não soou quase que um sim, mas ele respeitou. Mas a ousadia dele foi maior e seus dedos me descobriram. Me invadiram e me revelou toda molhada e escorrendo. E ele chega no meu ouvido e diz que vai me levar a loucura. Naquela altura já não tinha dúvidas que ele iria cumprir essa audaciosa promessa.
                Aí ele nem disse mais nada, levantou e foi pagar a conta. E eu com receio, me recuso. Não podia ceder aquilo, era contra meus princípios.
                A caminho do motel, a pé mesmo, próximo do local onde estávamos, fui tentando me desvencilhar, mas era mais charme mesmo, porque naquele momento eu estava entregue, já não tinha mais volta.
                No elevador começamos um sarro delicioso, beijei aquela boca e me esfreguei sentindo seu membro duro pulsando dentro da calça. Passei a mão por cima e senti minha xota melar ainda mais minha calcinha.
                Chegando no quarto ele me pega pelos cabelos, por trás e me morde a nuca, suas mãos apertam os meus seios e eu rebolo loucamente naquele pau duro que estava louco para sair da calça. Ele tira a minha calcinha, me empurra contra a parede e me chupa divinamente, rebolei e esfreguei a minha buceta na boca dele e gozei, gozei na boca daquele estranho. Tirei a calça dele e mamei aquele pau como se estivesse com um doce na boca, mas eu queria ele dentro de mim. Ele me invadiu, e eu rebolei, ele entrava forte me inundando de um prazer sem igual e gozei mais uma vez no seu pau e sorri, ri como uma criança, obedecendo à vontade dele que pedia "goza minha putinha, goza", ri por ter gozado deliciosamente no pau daquele estranho. Me permiti ser a cadela da vontade dele. Me permiti ser a menina que deitou no abraço do estranho e descansou no beijo.
                Depois de ter me saciado e me ter feito gozar tantas vezes que perdi a conta, ele ainda me deu um banho delicioso de porra, me deixando toda lambuzada com seu prazer.
                Tive que ir embora, mas meu desejo era passar a noite com ele. Ele toma um banho e quando vai vestindo as roupas me pergunta: “Nos falamos amanhã?!?”

                O estranho deixou claro que queria mais e eu com minhas pernas bambas só poderia responder que sim.

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